Descrição
O que significa, à luz dos dias de hoje, o adágio «entregar ou levar a carta a Garcia»? Como é possível enquadrar a eficácia pessoal, a pró-actividade, o cumprimento eficaz de uma missão – por mais difícil ou impossível que ela possa parecer –, numa era em que a globalização, o trabalho de equipa ou até a força imparável das multidões exige a celeridade, o resultado imediato, a eleição do curto prazo? Numa época em que se exalta a urgência do empreendedorismo, será Rowan, o herói desta pequena história, a personificação de quem empreende, persevera e cumpre, simplesmente, a missão que escolhe como sua? Se, como afirma o autor do Prefácio, estamos perante uma situação de self-management cujo fundamento é o autoconhecimento, a ferramenta o autocontrolo, a alavanca a auto-estima, como fazer vingar estas características numa gestão que se quer colaborativa, onde o todo se sobrepõe à soma das partes?
Uma Carta para Garcia faz o elogio somente de «aquele que faz o seu trabalho». E se, no ambiente empresarial do século XXI, se incentivam os esforços colectivos, talvez esteja na altura de se exaltar estas qualidades individuais que, depois sim, somadas, conduzirão ao todo. Ou à missão cumprida.
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