Descrição
Cidade do Barroco, com uma história com mais de dois milénios, Braga tem ainda muitos segredos por revelar. O livro I Love Braga, coordenado e registado fotograficamente por Libório Manuel Silva, com prefácio de Miguel Sopas de Melo Bandeira, propõe a redescoberta das ruas calmas do centro da cidade, num percurso sem barreiras, que pode ser efectuado livremente no horário e no dia mais convenientes para o leitor.
Passo-a-passo pode admirar janelas de diferentes estilos e idades, encantando-se, por exemplo, com o Barroco ou a Arte Nova de algumas, o lavrar da sua cantaria de granito, a poesia das curvas das suas grades em ferro forjado, os cuidados bordados das suas cortinas, as madeiras que as envolvem.
Nas portas mais antigas pode prestar atenção ao pormenor que destacamos: os seus batentes – os que conseguiram resistir ao evoluir dos tempos.
Finalmente, os azulejos de fachada – um dos principais símbolos do país, elemento identitário, distintivo e diferenciador da arte portuguesa. Esquecidos por tanto caminharmos a seu lado, não se imaginaria que a arte azulejar revestia tantas fachadas de edifícios civis das principais ruas da cidade e com a cor, emoção e diversidade que, com este livro, vai poder confirmar. Apoiado por descrições técnicas produzidas pela Az-Rede de Investigação em Azulejo (ARTIS – IHA/FLUL), o livro I Love Braga revela-nos 75 padrões, dos séculos XIX e XX, que poderão ser apreciados nos revestimentos de azulejaria das fachadas das casas do centro da cidade de Braga.
Venha redescobrir a cidade, colaborando na preservação destes componentes essenciais do nosso património artístico-cultural.
«Que há de comum entre janelas, batentes e azulejos?! Desde logo a sugestão para contar uma… Não! Várias histórias de uma cidade… Sim, porque é de cidade que eles tratam, mesmo quando dela se apartam. Já que sempre evocam uma nostalgia de urbanidade a apelar ao olhar do viandante que passa. Quanto mais e diversos, maior é a surpresa! Quanto melhor é o relacionamento entre si, mais bela é a imagem da cidade que desfrutamos.
Uma cidade é feita disso mesmo, de concentração, de diversidade, de momentos e de lugares distintos. Mas, sobretudo, quando digna de tal identidade, também é o resultado daquilo que lhe dá coesão e, simultaneamente, autenticidade de ideias, de gentes, de formas… que faz parte da ordem natural do tempo e do espaço. Quando detém um património que se reconhece ser uma promessa de futuro.»
in prefácio, por Miguel Sopas de Melo Bandeira
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